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Minha investigação decorreu de duas frentes, primeiramente buscando entender os ocorridos no Batalhão Suez pelos olhos de Edemar, desde à viagem, o período é o conflito no Suez, e tendo como base a perspectiva do mesmo e em segundo lugar classificar suas memórias e compreender o que é esquecimento. O artigo visa analisar as memórias do pelotense que integrou o Batalhão Suez, pretendendo analisar a visão de Edemar como espectador, comunicador e atuante do conflito, estando presente no local, tendo participado ativamente da batalha, prestando seus relatos sobre a guerra e partilhando sua lembrança. Na busca pelas recordações de Edemar, foi evidente a barricada que se encontra para a produção da pesquisa na memória criada e produzida, e na memória realmente vivenciada pelo mesmo, pois o projeto tem objetivo de buscar lembranças e dar visão do conflito pelos olhos do mesmo. Durante os conflitos no Oriente Médio, quando este foi atuante e integrou a 1ª missão de paz da ONU, ligado a Força das Nações Unidas da Paz, com o intuito da contenção dos conflitos bélicos e auxílio no controle das calamidades ocorridas na região do Canal do Suez e na Guerra homônima, sendo soldado, do 5º contingente brasileiro a ser enviado ao Batalhão de Infantaria. Nos anos de 1956 até meados de 1960, quando os inúmeros jovens brasileiros, se lançaram rumo ao Egito com a promessa de um melhor status financeiro e a possibilidade de conhecer o mundo, Edemar foi um dos jovens, tendo por objetivo ir para Napole. |