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Em um regime totalmente masculinizado e simbolizado pela força de trabalho do homem, a presença feminina nos batalhões consegue evidenciar um princípio de militarismo, onde prevalece não apenas a força física característica e atribuído aos homens, mas sim atributos individuais como: coragem, dedicação e isso se traduzem em competências e habilidades que podem ser encontrados também na mulher. O objetivo principal deste estudo foi analisar as relações de gênero no contexto de trabalho das policiais militares de um Batalhão da Polícia Militar (BPM). Foi utilizada a metodologia de estudo de caso qualitativo, sendo que foi realizado entrevistas, com roteiro semiestruturado, com oito mulheres policiais e o responsável pelo comando do batalhão. Foi possível concluir que, o trabalho militar antes estereotipado como lugar de homens, vem tendo mudanças consideráveis, desde a década de 1990. Foi possível observar ainda que em um universo de 19,5 mil policiais em todo o Paraná, o número de mulheres ainda é baixo, no entanto pode ser percebido com base nas entrevistas das mulheres que há muito empenho e dedicação, onde o ingresso dessas se deu tardiamente na profissão de policial militar. |