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Objetivou-se avaliar o efeito residual da adubação fosfatada sobre a produtividade e teores de nutrientes na folha índice do girassol cultivado em sucessão ao algodoeiro. Instalou-se o experimento em solo classificado como Neossolo Quartzarênico. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, esquema fatorial, com três repetições. Os tratamentos consistiram de doses de P (60 e 120 kg ha-1 de P2O5) x quatro formas de parcelamento PS, P1, P2 e P3 (100/0; 80/20; 60/40; 40/60% da dose aplicada em semeadura e aos 35 DAE em cobertura, respectivamente), mais um tratamento sem aplicação do P. O fertilizante fosfatado foi aplicado no algodoeiro cultivado antes do girassol. Foram avaliados o número de dias para os estádios R1, R5 e R6, o número de folhas e altura de plantas em R1 e R5, a massa de mil aquênios, o teor de nutriente na folha índice e a produtividade. Não houve diferença no fósforo disponível no solo e na produtividade do girassol com a aplicação das doses de 60 e 120 kg ha-1 P2O5. A aplicação da dose de 60 kg ha-1 de P2O5 no algodoeiro, em Neossolo Quartzarênico, permitiu o alcance de produtividade de 2232 kg ha-1 na cultura do girassol em sucessão. A aplicação de maior parcela da dose de total de P, em cobertura no algodoeiro, resultou em maior produtividade da cultura do girassol em sucessão. Os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B e Mn foram positivamente influenciados pelas doses de fósforo. A maior parcelada do fertilizante fosfatado aplicado em cobertura no algodoeiro aumentou os teores de P e de Ca no girassol. |
