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RESUMO Objetivo Comparar o estado oral, a função de deglutição por meio da avaliação instrumental, fonoaudiológica e do risco nutricional entre indivíduos disfágicos com e sem doença de Parkinson. Método Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo com base na coleta de dados dos prontuários. Foram incluídos 54 idosos disfágicos divididos em dois grupos, de acordo com a presença do diagnóstico de doença de Parkinson. Foram coletados dados com relação à avaliação fonoaudiológica de controle postural, mobilidade e força de língua, Tempo Máximo de Fonação (TMF) e eficiência da tosse. O estado oral foi avaliado por meio do número de dentes e o Índice de Eichner. Foram analisados o nível de ingestão oral e os sinais faríngeos de disfagia em quatro consistências alimentares, de acordo com a classificação International Dysphagia Diet Standardisation Initiative (IDDSI), por meio da videoendoscopia da deglutição, para comparação entre os grupos. Para análise e classificação da gravidade dos resíduos faríngeos, foi utilizado o Yale Pharyngeal Residue Severity Rating Scale (YPRSRS), enquanto que, para rastrear o risco nutricional foi utilizado o Malnutrition Screening Tool (MST). Resultados O grupo de idosos com doença de Parkinson apresentou diferença significativa em menor número de dentes, controle postural instável, força de língua reduzida, TMF reduzido, tosse espontânea fraca, sinais faríngeos, nível de ingestão oral menor e em risco nutricional, em comparação ao outro grupo. Conclusão Os idosos disfágicos com doença de Parkinson apresentaram diferenças no estado oral, na função de deglutição e no risco nutricional em comparação àqueles sem o diagnóstico. |