Condições para ações de cuidado da obesidade na atenção primária à saúde no estado do Espírito Santo

Autor: Erika Cardoso dos Reis, Carla Moronari de Oliveira Aprelini, Tatielle Rocha de Jesus, Carolina Perim de Faria, Oscar Geovanny Enríquez-Martinez, Maria del Carmen Bisi Molina
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Demetra, Vol 17, Iss 0, Pp e63954-e63954 (2022)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2238-913X
DOI: 10.12957/demetra.2022.63954
Popis: Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial com proporções epidêmicas que tem sido frequentemente descrita como fator de risco para outras comorbidades. Portanto, é importante identificar que condições e ações estão sendo realizadas no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) para o cuidado dos indivíduos com a doença. Objetivo: Descrever e discutir as condições e ações de prevenção e cuidado da obesidade disponíveis na APS do estado do Espírito Santo (ES). Métodos: Estudo observacional descritivo baseado no PMAQ-AB - 3º ciclo. Foram avaliados os módulos I, II e IV, considerando as variáveis relacionadas ao número de profissionais e equipamentos, desenvolvimento de ações de cuidado da obesidade e de atenção nutricional. Foram realizados testes de qui-quadrado para verificar diferenças entre as regiões. Resultados: 93,6% dos municípios participaram do estudo. Observou-se carência de nutricionistas e educadores físicos em toda a rede. Na Região Norte, o nutricionista está presente em 21% das unidades e não há educadores físicos. Foi baixo o quantitativo de equipamentos e materiais disponíveis. Quase metade das unidades de saúde do estado não tinha balança (200 kg) e caderneta do adolescente. Na Região Sul, 54% das unidades não apresentavam aparelho de pressão com braçadeira para pessoas adultas obesas. Apenas 10% dos profissionais referiram ofertar práticas integrativas e complementares (10%) e a metade não tinha conhecimento do Programa Academia da Saúde. Conclusão: As ações desenvolvidas pelas equipes da APS relacionadas a promoção da saúde, atenção nutricional, prevenção e cuidado da obesidade, além dos equipamentos e estruturas disponíveis, não são suficientes para o enfrentamento da obesidade no ES.
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