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A glândula pineal (GP), integrante do epitálamo, mostra-se sensível à luz e, nos vertebrados, secreta melatonina, na ausência de luminosidade. Este hormônio parece interferir na adaptação das funções reprodutivas às condições de luminosidade, especialmente, em animais que se reproduzem sazonalmente como os equinos, possibilitando o parto em épocas de clima mais quente e favorável à disponibilidade de alimentos. Diante disso, objetivou-se avaliar e descrever os componentes ultraestruturais da GP de 24 éguas, distribuídas em duas fases: estação de monta e anestro fisiológico, cada uma com 2 grupos (3-8 e 15-20 anos). A GP foi retirada após o abate dos animais e processada em etapas de fixação, secções histológicas e colorações. A análise do material processado foi realizada utilizando-se microscopia de luz e de transmissão. Os dados foram submetidos à análise estatística. A GP foi encontrada no plano sagital mediano, dorsocaudalmente à aderência intertalâmica e ventralmente ao esplênio do corpo caloso, apresentando formato ovoide ou piriforme. Estava envolvida por cápsula de tecido conjuntivo, da qual partem septos que, acompanhados por vasos sanguíneos, dividem o parênquima em lóbulos. Os principais componentes glandulares foram pinealócitos e astrócitos. Concreções calcárias foram evidenciadas no núcleo e no citoplasma de pinealócitos, bem como no espaço extracelular de todas as GPs, independentemente da idade e/ou fase reprodutiva. Por outro lado, animais em anestro fisiológico apresentaram maior número de pinealócitos. |