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Este artigo se propõe a refletir sobre o uso educativo das séries, mas especificamente da minissérie The book of negroes e as questões levantadas sobre o período escravista. Através da comparação entre personagens ficcionais e histórias verídicas, o trabalho aborda as estratégias utilizadas para submissão das pessoas, assim como modos de superação e resistência realizados por escravizados e seus descendentes. Tendo como base os trabalhos de pesquisadores brasileiros (CHALHOUB, 2011; BONCIANI, 2017; SILVA, 2019, 2018, 2017; BARROS, 2016; ALONSO, 2015) e alguns impressos do século XIX, será analisada a trajetória de negros que viveram a escravidão, mas encontraram espaços para se colocarem diante dessa realidade, estabelecendo sentidos e significados próprios para a liberdade dentro de um sistema opressor. Assim, se pretende auxiliar na construção de novas narrativas para a historiografia e o seu posicionamento com relação à população escrava e negra. |