Apego materno-fetal e transtornos psiquiátricos em gestantes com fetos malformados
Autor: | Gustavo Fonseca de Albuquerque Souza, Alex Sandro Rolland Souza, Gabriella de Almeida Figueredo Praciano, Esther Soraya Lima de França, Cinthia Freire Carvalho, Sérgio de Sá Leitão Paiva Júnior, Manuela Barbosa Rodrigues de Souza, Nadja Maria Jorge Asano |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Jornal Brasileiro de Psiquiatria (2021) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1982-0208 0047-2085 |
DOI: | 10.1590/0047-2085000000339 |
Popis: | RESUMO Objetivo Determinar a prevalência e os fatores associados aos sintomas de ansiedade e depressão e ao apego materno-fetal em gestantes com diagnóstico de malformações congênitas. Métodos Estudo prospectivo de corte transversal realizado durante o período de dezembro/2019 a março/2020. Foram incluídas 77 gestantes com diagnóstico de malformação fetal atendidas no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) e excluídas aquelas < 18 anos e as que sabiam o diagnóstico da malformação há menos de três semanas. Aplicou-se um questionário com variáveis sociodemográficas e clínicas, além da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e da Escala de Apego Materno-Fetal. Para análise estatística, foi aplicado o modelo de regressão logística multivariado com nível de significância de 5%. Resultados Entre as gestantes, 46,8% possuíam sintomas ansiosos e 39%, depressivos, sendo o apego materno-fetal médio em 54,5% e alto em 45,5%. Antecedentes de ansiedade e depressão e não possuir religião foram associados a maior risco de sintomas de ansiedade e depressão, e saber da malformação há ≥ 10 semanas associou-se apenas ao risco de ansiedade e ter gestação múltipla associou-se apenas ao risco de depressão. O apego materno-fetal não foi associado a ansiedade ou depressão. Conclusão Observou-se alta prevalência de sintomas ansiosos e depressivos em gestantes com fetos malformados, além da presença de apego materno-fetal médio/alto em todas pacientes, porém sem associação com os transtornos psiquiátricos estudados. Diante disso, urge a necessidade da criação de novas linhas de cuidado voltadas à saúde mental dessas mulheres. |
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