Prevalência de acidentes de trânsito auto-referidos em Rio Branco, Acre Prevalencia de accidentes de tránsito auto-referidos en Rio Branco, Norte de Brasil Prevalence of self-reported traffic accidents in Rio Branco, Northern Brazil

Autor: Andréa Fernandes Magalhães, Creso Machado Lopes, Rosalina Jorge Koifman, Pascoal Torres Muniz
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Revista de Saúde Pública, Vol 45, Iss 4, Pp 738-744 (2011)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0034-8910
1518-8787
Popis: OBJETIVO: Estimar a prevalência de acidentes de trânsito auto-referidos e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado de setembro de 2007 a agosto de 2008, nas zonas urbana e rural de Rio Branco, AC. Foram analisados dados referentes aos adultos (18 a 96 anos, n = 1.516) do inquérito Saúde e Nutrição de Adultos e Crianças de Rio Branco, obtidos em entrevistas domiciliares. As relações entre acidente de trânsito auto-referido e variáveis socioeconômicas e comportamentais foram analisadas por meio de razões de prevalência e intervalos de 95% de confiança; foi efetuada análise de regressão múltipla de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de acidente de trânsito auto-referido foi de 36%. Na análise de Poisson, os indivíduos do sexo masculino (RP=1,45 e IC95%: 1,12;1,87), que relatavam consumo de bebida alcoólica (RP=1,25 e IC95%: 0,97;1,62), com renda acima de cinco salários mínimos (RP=1,88 e IC95%: 1,25;2,83), idade entre 18 e 25 anos (RP=1,45 e IC95%: 1,02;2,05) apresentaram maior probabilidade de referir envolvimento em acidente de trânsito. As variáveis idade e escolaridade mostraram associação inversa com o desfecho, enquanto renda apresentou associação positiva, todas elas com tendência significativa. CONCLUSÕES: A prevalência dos acidentes de trânsito auto-referidos aponta risco mais elevado para homens, com renda mais elevada, menor escolaridade e que ingerem bebida alcoólica, os quais devem ser alvo das campanhas preventivas.OBJETIVO: Estimar la prevalencia de accidentes de tránsito auto-referidos e identificar factores asociados. MÉTODOS: Estudio transversal de base poblacional realizado de septiembre de 2007 a agosto de 2008, en las zonas urbana y rural de Rio Branco, Norte de Brasil. Se analizaron datos referentes a los adultos (18 a 96 años, n=1.516) de la Pesquisa Salud y Nutrición de Adultos y Niños de Rio Branco, obtenidos en entrevistas domiciliares. Las relaciones entre accidente de tránsito auto-referido y variables socioeconómicas y conductuales fueron analizadas por medio de tasas de prevalencia e intervalos de 95% de confianza. El análisis multivariado fue efectuado por medio de la regresión de Poisson. RESULTADOS: La prevalencia de accidente de tránsito auto-referido fue de 36%. En el análisis multivariado, los individuos del sexo masculino (RP 1,45 e IC95%: 1,12;1,87), que relataban consumo de bebida alcohólica (RP 1,25 e IC95%: 0,97;1,62), con renta superior a cinco salarios mínimos (RP 1,88 e IC95%: 1,25;2,83), edad entre 18 y 25 años (RP 1,45 e IC95%: 1,02;2,05) presentaron mayor probabilidad de referir envolvimiento en accidente de tránsito. Las variables edad y escolaridad mostraron asociación inversa con el resultado, mientras que renta presentó asociación positiva, todas ellas con tendencia significativa. CONCLUSIONES: La prevalencia de los accidentes de tránsito auto-referidos, señalan riesgo más elevado para hombres, con renta más elevada, menor escolaridad y que ingieren bebida alcohólica, siendo ellos el blanco de las campañas preventivas.OBJECTIVE: To estimate the prevalence of self-reported traffic accidents and identify associated factors. METHODS: Cross-sectional, population-based study carried out from September 2007 to August 2008, in the urban and rural zones of Rio Branco (Northern Brazil). Data referring to adults (aged 18 to 96 years, n = 1,516) of the inquiry Health and Nutrition of Adults and Children of Rio Branco, obtained in home interviews, were analyzed. The relations between self-reported traffic accident and socioeconomic and behavior variables were analyzed by means of prevalence ratios and 95% confidence intervals; Poisson regression analysis was performed. RESULTS: The prevalence of self-reported traffic accident was 36%. In the Poisson analysis, male individuals (PR= 1.45 and 95% CI: 1.12;1.87) who reported alcohol consumption (PR= 1.25 and 95%CI: 0.97;1.62), with income above five minimum wages (PR= 1.88 and 95%CI: 1.25;2.83), aged between 18 and 25 years (PR= 1.45 and 95%CI: 1.02;2.05), presented higher probability of reporting involvement in traffic accidents. The variables age and level of schooling had inverse association with the outcome, while income had a positive association, all of them with significant tendency. CONCLUSIONS: The prevalence of self-reported traffic accidents shows higher risk for men with higher income, lower level of schooling and who ingest alcoholic beverages. They should be the target of prevention campaigns.
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