Autor: |
Sérgio Luiz Faria, Robson Ferrigno |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2022 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Revista Brasileira de Cancerologia, Vol 45, Iss 3 (2022) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
2176-9745 |
DOI: |
10.32635/2176-9745.RBC.1999v45n3.2778 |
Popis: |
A incidência mediana de câncer endometrial no Brasil é de 6 casos novos/cem mil mulheres/ ano. A radioterapia tem sido usada como tratamento adjuvante pré ou pós cirurgia, com ou sem braquiterapia. Há consenso de que os casos estadiados como II e III pela FIGO recebam irradiação pélvica, com ou sem braquiterapia. Entretanto, 75% dos casos são estádios I. Por isso há subgrupos prognósticos que dependem da profundidade de invasão do miométrio e do grau histológico do tumor. Tumores em estádio I com invasão profunda do miométrio e/ou alto grau têm também sido tratados com irradiação. A adição de braquiterapia vaginal após a radioterapia externa resulta em melhor controle de falha pélvica? Esta é uma pergunta não resolvida. Desde 1990 temos feito apenas radioterapia externa nos casos de câncer do endométrio que têm indicação de irradiação adjuvante, sem braquiterapia. A cirurgia básica destes casos têm sido histerectomia abdominal total + salpingo-ooforectomia bilateral sem dissecção de rotina dos linfonodos pélvicos. Foram revistas retrospectivamente 61 destes casos tratados no nosso serviço, com 4 campos pélvicos. Cobalto, dose total entre 45Gy-50,4Gy em 25 a 28 frações. Seguimento mediano de 33 meses mostrou um único caso de falha em vagina, 6/61 casos de pacientes que morreram e apenas um caso de complicação intestinal moderada. Estes resultados se assemelham com outros da literatura que não usam a braquiterapia de rotina após a irradiação externa na pelve. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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