E uma rosa se abre: a guerra e a flor na poesia de Drummond
Autor: | Valéria Daiane Soares Rodrigues, Ivana Ferrante Rebello |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2013 |
Předmět: | |
Zdroj: | Aletria: Revista de Estudos de Literatura, Vol 23, Iss 2, Pp 129-136 (2013) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1679-3749 2317-2096 |
DOI: | 10.17851/2317-2096.23.2.129-136 |
Popis: | Carlos Drummond de Andrade, em A Rosa do Povo (1945) articula, por meio da palavra e da criação de um “eu” lírico habitante de um mundo em guerra, a construção de uma imagem, imbuída de teor histórico, do Brasil dos anos finais da 2ª guerra mundial. Os versos traduzem a experiência do Drummond gauche, angustiado pelos problemas do seu tempo, em que a individualidade advinda da fragmentação do homem moderno é marca do conflito entre o “eu” lírico e o mundo. O poeta descreve de forma melancólica a degeneração das coisas e dos homens, em meio à consciência paralisante e a falta de perspectivas. A força que emerge do símbolo da rosa respalda o acento poético do Itabirano: a destruição dos valores provocados pela morte e pelo derramar de sangue contrasta com o brotar da flor no asfalto. Do chão forrado de cadáveres, emerge uma rosa, numa representação da resistência humana. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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