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Analisamos o papel do narrador no romance Aos 7 e aos 40 (2013), de João Anzanello Carrascoza. Para tanto, partimos das considerações sobre o narrador pós-moderno, de Silviano Santigo, marcando as semelhanças e, principalmente, as diferenças entre esse e o narrador de Carrascoza. Acrescentamos ainda o debate ente as observações de Silviano Santiago sobre o papel do narrador em relação a Walter Benjamin e Theodor Adorno. Recorremos à análise Marcelo Conde para abordar as principais características da escrita de Carrascoza em seus contos, mostrando o que surge de novo em Aos 7 e aos 40, que adota novas experimentações formais, destacado o papel do narrador nessas. Em seguida, recorremos a Jaime Guinzburg e Karl Erik Schøllhammer, para um sumário mapeamento do narrador na ficção brasileira contemporânea. |