Autor: |
Maíra Bonafé Sei, Eneida Santiago |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2020 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Estudos Interdisciplinares em Psicologia, Vol 10, Iss 3supl (2020) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
2236-6407 |
DOI: |
10.5433/2236-6407.2019v10n3suplp04 |
Popis: |
Neste artigo é feito o delineamento e problematização da instituição familiar como coadjuvante dos processos de cuidado do sujeito em sofrimento psíquico. Tal percurso foi realizado a partir da cartografia de legislações brasileiras que trataram diretamente da assistência e da atenção em saúde e em saúde mental, políticas que consideramos como produtos e produtores de agenciamentos sociais, políticos e científicos, configurando discursos postos como verdades naqueles momentos. Os documentos discutidos foram a primeira legislação brasileira de assistência psiquiátrica de 1903, um segundo decreto de 1934 e a Lei da Reforma Psiquiátrica de 2001. Concomitante, foi realizada uma revisão sobre estudos que articularam família e atenção em saúde mental. Ao final, indicamos que a noção de família está presente na história das políticas de atenção em saúde mental, mas com posições e funções jurídicas e terapêuticas distintas, dependendo do contexto histórico considerado, sendo atravessada por vieses de gênero, raça e características socioeconômicas. Além disso, notamos que o chamado e a presença da família na assistência e no cuidado com o sujeito em sofrimento psíquico assumiram formas coincidentes ou aproximadas com as transformações que a própria instituição familiar vivenciou nas últimas décadas. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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