Autor: |
Ana Karine Pereira, Frédéric Mertens, Rebecca Abers |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2022 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Dados: Revista de Ciências Sociais, Vol 66, Iss 3 (2022) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
1678-4588 |
DOI: |
10.1590/dados.2023.66.3.285 |
Popis: |
RESUMO No Brasil, parcela significativa dos investimentos recentes em projetos de infraestrutura tem como foco a construção de usinas hidrelétricas na região Amazônica. A execução dessas obras requer robustas capacidades estatais, existindo fragilidades estatais para atender às demandas socioambientais de grupos vulneráveis afetados por esses empreendimentos. Este artigo examina a incorporação dessas demandas no processo decisório e de implementação da usina de Belo Monte, localizada no Estado do Pará. Para tal, partimos de uma concepção de capacidade estatal que a relaciona com o processamento de diversos interesses pelas burocracias estatais. O modelo de análise define três dimensões de capacidades estatais – participativa, decisória, e de coordenação intersetorial –, cuja construção é influenciada pelos arranjos institucionais, legado histórico-institucional e padrão relacional entre burocracias e grupos sociais. Os procedimentos metodológicos incluem análise de redes sociais; pesquisa documental; e entrevistas com atores-chave. Conclui que as condições que influenciam a construção de capacidades estatais alcançam as burocracias estatais de forma heterogênea, o que dificulta a incorporação das demandas socioambientais das populações vulneráveis. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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