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Este artigo tem como objetivo discutir possibilidades teóricas no que tange às narrativas de mulheres, dando a ver um ensaio composto por plurais vozes. Partimos do campo da Psicologia Social, a fim de pluralizar suas referências diante daquilo que incide do/no tempo presente e que permeia as discussões pertinentes aos estudos de gênero. Para tanto, buscamos dialogar com autores e autoras que não costumam frequentar as páginas de textos desta área, tais como Conceição Evaristo. Nossa aposta metodológica pauta-se na ideia de narrar enquanto meio de produção de histórias de mulheres que, por sua vez, produzem conhecimento; elegemos um viés interseccional, numa discussão que leve em conta marcadores de raça, gênero e classe social. Deste modo, pactuamos com a ideia de que a produção de conhecimento em Psicologia possa se dar pela produção de novas narrativas, nas quais estas mulheres sejam reconhecidas como protagonistas e porta-vozes de suas próprias histórias. |