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A validade do legado de Victor Turner traçada com os Ndembu, na Zâmbia, tem atravessado fronteiras. A arena desta análise é o enfrentamento à Pandemia do Covid-19, pandemia esta personificada na condição de sombra e que faz revelar conflitos, proponho, então, pensá-lo tendo por referência o Mayab atual, mais conhecido pelo nome de Yucatán, região de referência maia. O povo maia que jaz nesta análise é um povo que transita e vive entre comunidades rurais, zonas urbanas e fronteiras macronacionais, e desenha na paisagem humana o retrato de uma sociedade abigarrada com suas tensões decorrentes da formação social herdada da conquista colonial e da instauração dos Estados Nacionais. Objetivo refletir o método sobre si mesmo, como possibilidades e limites, no uso de conceitos advindos de Turner: drama social, sombra, aflição, multivocalidades, comunidades, cismas e continuidades. No risco da tradução cultural, mais que apenas possível, é potente e frutífero refletir esta pandemia e seus rumos, contextualizada no Mayab tomando como parâmetro a reflexão de Turner sobre o método Ndembu. |