Efeitos das terapias de priming nas disfunções motoras e na excitabilidade cortical em sujeitos com AVC: revisão sistemática
Autor: | Hugo Santos, Isabel Baleia, Adeline Xavier, Daniela Branco, Joana Leal, Paulo Almeida |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | RevSALUS, Vol 4, Iss 3 (2022) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2184-4860 2184-836X |
DOI: | 10.51126/revsalus.v4i3.467 |
Popis: | Introdução: Aproximadamente 90% dos sujeitos com AVC ficam com algum tipo de limitação funcional. Têm surgido um conjunto de técnicas coadjuvantes no campo da reabilitação, tal como o priming, que consiste num processo inconsciente associado à aprendizagem, em que a exposição prévia a um estímulo altera a resposta a outro estímulo subsequente. Quando usado em conjunto com outra intervenção terapêutica, o priming pode resultar numa mudança de comportamento que parece coincidir com alterações nas redes neurais. Objetivos: Rever e analisar os ensaios clínicos randomizados (Randomized Controlled trial - RCT) que avaliam os efeitos do priming nas limitações motoras e na excitabilidade cortical de sujeitos com AVC. Material e Métodos: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica em 3 bases de dados (Pubmed, PEDro e CENTRAL) e utilizada a metodologia de investigação - Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram incluídos estudos realizados em sujeitos que sofreram AVC, cuja intervenção usava explicitamente terapia priming. Resultados: Foram incluídos 14 estudos. 4 usaram estimulação magnética transcraniana, 3 usaram estimulação transcraniana por corrente contínua, 2 usaram imagética e observação da ação e 5 usaram priming baseado em movimento. Devido à heterogeneidade clínica e metodológica dos estudos, não foi possível a realização de meta-análise. Dos estudos incluídos, 10 mostraram que o priming associado à reabilitação teve melhorias significativas e 4 que não houve melhorias significativas entre os grupos. Conclusões: As terapias de priming, quando usadas em conjunto com outra intervenção terapêutica, parecem potencializar a reabilitação da função motora após o AVC. No futuro dever-se-ão realizar estudos experimentais com amostras maiores e padronizar a forma com se aplica cada uma das técnicas de priming. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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