Existe uma relação entre autocompaixão e adição à comida em mulheres com comportamentos alimentares disfuncionais?
Autor: | Jônatas Oliveira, Samira Oskinis, Angélica Carreira dos Santos, Táki Athanássios Cordás |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Vol 69, Iss 4, Pp 211-219 (2020) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1982-0208 0047-2085 |
DOI: | 10.1590/0047-2085000000286 |
Popis: | RESUMO Objetivo: Verificar a relação entre autocompaixão e adição à comida em mulheres com comportamento alimentar disfuncional. Métodos: Mulheres de um grupo de apoio completaram as escalas de compulsão alimentar, restrição cognitiva, autocompaixão, Escala de Adição à Comida de Yale versão modificada 2.0 (YFAS 2.0) e questionário de Hay para práticas compensatórias. Foram identificados a prevalência de adição à comida e sintomas segundo a YFAS. Para serem incluídas, as participantes deveriam atingir pontuação para compulsão alimentar e, para análises, foram divididas em função da presença de práticas compensatórias. O grupo foi analisado por meio de testes de correlação de Pearson entre variáveis de interesse, e os grupos bulímico e compulsivo foram comparados com teste t de Student (p < 0,05; software JASP). Resultados: Participaram do estudo 190 mulheres. De acordo com a YFAS, 95,3% (n = 181) tinham adição à comida, e os escores da escala apresentaram correlação negativa com a autocompaixão e com a compulsão alimentar (p = 0,014 em ambas). Os níveis de autocompaixão apresentaram correlação negativa com as questões #3, #5, #6, #8 e #9 da YFAS (p < 0,05). Conclusões: Este estudo traz dados para a discussão da necessidade de analisar como a autocrítica atrelada ao sofrimento de quem apresenta comportamento alimentar disfuncional afeta o preenchimento da escala, trazendo identificação com a noção de vício, já que esta é culturalmente aceita. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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