Autor: |
Maria Eduarda Padilha Giamattey, Joselma Tavares Frutuoso, Maria Lígia dos Reis Bellaguarda, Ivânia Jann Luna |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2021 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Escola Anna Nery, Vol 26, Iss spe (2021) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
2177-9465 |
DOI: |
10.1590/2177-9465-ean-2021-0208 |
Popis: |
Resumo Objetivo compreender a ausência de rituais fúnebres na pandemia de COVID-19 no processo de viver o luto das famílias brasileiras que perderam entes queridos por COVID-19. Método pesquisa qualitativa documental realizada em três jornais disponibilizados online. Foram analisadas 67 reportagens, divididas em duas categorias; a primeira trata dos sofrimentos psicológicos derivados do isolamento social, como ansiedade, depressão, solidão e medo; e a segunda trata das diferentes manifestações do luto e o efeito psicológico das perdas em meio à pandemia. Resultado a ritualização da morte é indissociável do processo de elaboração das perdas. A ausência de rituais fúnebres, aliada ao distanciamento social, repercute de forma desafiadora para a sociedade e para os profissionais da saúde mental. Estratégias não presenciais de demonstração de afeto e elaboração da perda podem amenizar o isolamento imposto pela pandemia. Conclusões e implicações para a prática o processo de viver humano é repleto de ritos de passagem e a ritualística na morte-morrer se mostra necessária para a vivência da despedida, da certeza do distanciamento ocorrido entre entes e família. Implica em modos resolutivos de registro emocional, mental e mesmo físico da expressão pública de sofrimento do enlutado e do não esquecimento do Ser à morte. Impacta na prática assistencial para o acolhimento, orientação e elaboração das perdas para a manutenção de vida saudável das pessoas enlutadas, o que propõe argumentos teórico-reflexivos no cuidado em saúde mental e na guarida de pessoas enlutadas decorrentes da pandemia. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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