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Introdução e objetivo: O futebol americano (FA) é uma modalidade esportiva de caráter intermitente e de alta intensidade, o que exige do atleta um condicionamento físico adequado, dependendo, principalmente, do metabolismo oxidativo. Com isso, o objetivo do estudo foi avaliar a aptidão cardiorrespiratória (ACR) de jogadores amadores de futebol americano. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo do transversal onde foi avaliado o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) por teste de campo (YoYo Intermittent Endurance Test) e o nível de atividade física com o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Resultados: foram avaliados 20 sujeitos com 29±9 anos de idade que apresentaram redução significativa do VO2 máx (35,9 ± 5,1 x 45,6 ± 2,3 ml/kg/min; p=0,001) e da frequência cardíaca atingida (155 ± 20 x 188 ± 6 bpm; p=0,001) quando comparados aos valores preditos. 70% da amostra foi classificada como "muito ativo" pelo IPAQ porém, 65% da amostra foi classificada como ACR "fraca" segundo os valores do VO2 máx. Jogadores com perfil de corredores tiveram tempo de teste (685,3 ± 305,2 x 452,4 ± 158,6 seg; p=0,04) e distância (1489,1 ± 700,3 x 951,1 ± 347,5 m; p=0,041) maiores que jogadores com perfil de bloqueadores. Conclusão: Jogadores amadores de futebol americano apresentam redução na capacidade cardiorrespiratória avaliados por teste de campo indireto e que o perfil do jogador influencia no desempenho físico. |