Evolução tardia da comissurotomia mitral em pacientes reumáticos com baixo escore ecocardiográfico Long-term evolution of mitral commissurotomy in rheumatic patients with low echocardiographic score

Autor: Luciano Rapold Souza, Carlos Manuel de Almeida Brandão, Pablo Maria Alberto Pomerantzeff, Osanam Amorim Leite Filho, Luiz Francisco Cardoso, Noedir Antonio Groppo Stolf
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Vol 26, Iss 3, Pp 380-385 (2011)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1678-9741
0102-7638
DOI: 10.5935/1678-9741.20110012
Popis: INTRODUÇÃO: Os bons resultados da comissurotomia mitral a céu aberto são bem conhecidos e existe a hipótese de que se poderiam obter melhores resultados em pacientes selecionados pelo escore ecocardiográfico. OBJETIVO: Analisar os resultados tardios da comissurotomia mitral em pacientes selecionados pelo escore ecocardiográfico e identificar variáveis com influência nesses resultados. MÉTODOS: De janeiro de 1990 a agosto de 1994, 50 pacientes com estenose mitral reumática foram submetidos à comissurotomia mitral a céu aberto no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram incluídos pacientes com idade < 60 anos, classe funcional II, III ou IV (New York Heart Association) e escore ecocardiográfico 9. A idade média foi de 32,68 ± 8,29 anos, sendo 41 (82%) pacientes do sexo feminino. Três (6%) pacientes estavam em classe funcional II, 46 (92%) em III e um (2%) em IV. Quarenta e seis (92%) pacientes apresentavam ritmo sinusal e quatro (8%), fibrilação atrial. A área valvar mitral média foi de 0,9 ± 0,2 cm². RESULTADOS: Não houve mortalidade hospitalar. Ocorreram dois óbitos tardios, um relacionado à valvopatia. A sobrevida actuarial foi de 95,5 ± 3,1%, sobrevida livre de reoperação, 62,3 ± 11,8%, e sobrevida livre de tromboembolismo, 88,2 ± 5,0% em 18 anos. Não houve endocardite. O escore ecocardiográfico não teve influência significante em reoperações na evolução tardia. CONCLUSÃO: A comissurotomia mitral a céu aberto obteve resultados tardios excelentes nos pacientes com baixo escore ecocardiográficoINTRODUCTION: The good results of open mitral commissurotomy are well known and there is a hypothesis that it could provide better results in patients selected by echocardiographic score. OBJECTIVE: The purpose of this study is to analyze the late results with open mitral commissurotomy in patients selected by score and to identify variables influencing these results. METHODS: From January 1990 to August 1994, 50 patients were submitted to open mitral commissurotomy due to rheumatic mitral stenosis in Heart Institute of University of Sao Paulo Medical School. Patients with age < 60 years, in functional class II, III or IV (New York Heart Association) and echocardiographic score 9 were included. The mean age was 32.7 ± 8.3 years and 41 patients (82%) were female. The functional class was II in three patients (6%), III in 46 (92%) and IV in one (2%). Forty six patients (92%) were in sinus rhythm and four (8%) were in atrial fibrillation. The mean mitral valve area was 0.9 ± 0.2 cm². RESULTS: There was no hospital mortality. There were two late deaths, one related to valve disease. Actuarial survival was 95.5 ± 3.1 %, freedom from reoperation was 62.3 ± 11,8% and freedom from tromboembolism was 88,2 ± 5,0% in 18 years. There was no endocarditis. The grade of the echocardiographic score had no significant influence on the reoperations in late evolution. CONCLUSION: Open mitral commissurotomy presented excelent long term results in rheumatic patients with low echocardiographic score
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