Evidências da associaçao da anquiloglossia com a assimetria corporal e suas repercussoes em bebês

Autor: Andrea Kerchoff dos Santos, Zélia Caçador Anastácio, Eliane Roseli Winkelmann
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Italian<br />Portuguese
Rok vydání: 2024
Předmět:
Zdroj: INFAD, Vol 1, Iss 1 (2024)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0214-9877
2603-5987
DOI: 10.17060/ijodaep.2024.n1.v1.2653
Popis: O desenvolvimento motor e emocional do feto e do neonato seguem caminhos conhecidos pelas ciências, estando em constantes atualizações. A presença de disfunções ou anomalias durante o seu desenvolvimento é passível de provocar comprometimentos de diversas ordens na evolução motora e emocional nos primeiros 365 dias de vida do bebê. Uma dessas anomalias é a anquiloglossia, uma condição que se caracteriza por uma mobilidade limitada da língua, causada por um freio lingual restritivo que se repercute em várias funções corporais, como deglutição, respiração e movimento, podendo ocasionar compensações e assimetrias. Ocasionalmente bebês típicos encontram-se nesta situação. Esta investigação tem como objetivo analisar se há associação entre a anquiloglossia e a assimetria corporal, estabelecendo ainda relação com a aquisição da psicomotricidade. Realizando um estudo epidemiológico prospectivo transversal observacional, recolher-se-ão dados de bebês típicos brasileiros e portugueses usuários de maternidades de Vila Velha, Espírito Santo, Brasil, e de Braga, Portugal, durante o ano de 2025. Serão instrumentos desse projeto o teste da linguinha, a escala de avaliação de Bayley, a análise de prontuário e de imagem estática nos primeiros dias de vida, sob a seguinte hipótese: a anquiloglossia poderá influenciar a postura corporal e provocar assimetrias e essas poderão repercutir-se no desenvolvimento neuropsicomotor nos primeiros 365 dias de vida do bebê. Como resultado espera-se encontrar suporte material no assunto, que se confirmem as alterações motoras como assimetrias, atrasos no desenvolvimento motor global e disfunções emocionais no binômio mãe-bebê, como vínculos fracos e culpa materna provocadas pela anquiloglossia repercutindo-se no desenvolvimento neuropsicomotor no primeiro ano de vida do bebê.
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