Effect of skin colour and selected physical characteristics on Schistosoma mansoni dependent morbidity Efeito da cor da pele e certas características físicas na morbidade dependente de Schistosoma mansoni

Autor: C. B. Cançado, J. O. A. Firmo, S. C. Fernandes, R. S. Rocha, M. F. F. Lima e Costa
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 1995
Předmět:
Zdroj: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, Vol 37, Iss 6, Pp 493-500 (1995)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0036-4665
1678-9946
DOI: 10.1590/S0036-46651995000600004
Popis: The effect of the colour group on the morbidity due to Schistosoma mansoni was examined in two endemic areas situated in the State of Minas Gerais, Brazil. Of the 2773 eligible inhabitants, 1971 (71.1%) participated in the study: 545 (27.6%) were classified as white, 719 (36.5%) as intermediate and 707 (35.9%) as black. For each colour group, signs and symptoms of individuals who eliminated S.mansoni eggs (cases) were compared to those who did not present eggs in the faeces (controls). The odds ratios were adjusted by age, gender, previous treatment for schistosomiasis, endemic area and quality of the household. There was no evidence of a modifier effect of colour on diarrhea, bloody faeces or abdominal pain. A modifier effect of colour on hepatomegaly was evident among those heaviest infected (> 400 epg): the adjusted odds ratios for palpable liver at the middle clavicular and the middle sternal lines were smaller among blacks (5.4 and 6.5, respectively) and higher among whites (10.6 and 12.9) and intermediates (10.4 and 10.1, respectively). These results point out the existence of some degree of protection against hepatomegaly among blacks heaviest infected in the studied areas.O efeito da cor na morbidade associada ao Schistosoma mansoni foi estudado em duas áreas endêmicas situadas no Estado de Minas Gerais, Brasil. Dos 2773 habitantes elegíveis, 1971 (71,1%) participaram do estudo: 545 (27,6%) foram classificados como brancos, 719 (36,5%) como intermediários e 707 (35,9%) como negros. Os sinais e sintomas dos indivíduos que eliminavam ovos de S. mansoni nas fezes (casos) foram comparados aos daqueles que não apresentavam ovos do parasita neste exame (controles). As razões de chance foram ajustadas por idade, gênero, tratamento anterior para a esquistossomose, área endêmica e qualidade do domicílio. Não houve evidência de um efeito modificador da cor para a ocorrência de diarréia, sangue nas fezes ou dor abdominal. Um efeito modificador da cor foi evidente entre aqueles com maiores contagens de ovos nas fezes (>400 opg), no que se refere à hepatomegalia: as razões de chances foram menores entre indivíduos classificados como negros (5,4 e 6,5 para presença de fígado palpável nas linhas hemiclavicular e médio esternal, respectivamente) e maiores entre aqueles classificados como brancos (10,6 e 12,9, respectivamente) e intermediários (10,4 e 10,1, respectivamente). Estes resultados apontam para a existência de algum grau de proteção em relação à hepatomegalia entre indivíduos classificados como negros nas áreas endêmicas estudadas.
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