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O início do século XXI trouxe novas reflexões sobre o trabalho como elemento de inserção social e cidadania. A Revolução Industrial redefine as relações de trabalho instaurando um sistema capitalista de produção que consequente levou à precarização do trabalho. Empreendimentos de cunho coletivo, remunerados ou não, com objetivo de manter empregos ou criar novos, começaram então a ser pensados e implementados dentro de uma proposta diferente do chamado cooperativismo. Abrangendo diversos setores produtivos e envolvendo as mais diversas categorias de trabalhadores, o que esses empreendimentos apresentavam em comum era a estruturação do embrião do que hoje se conhece como economia solidária. Neste trabalho pretende-se analisar os desafios, dificuldades e possíveis benefícios da economia solidária enquanto campo de práticas econômicas que compreendem a noção de responsabilidade social e ambiental, justiça e equidade, por meio de um estudo de caso da Cooperativa Agropecuária de Brejo Grande, no município de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. |