Distribuição intraparenquimal da artéria hepática em cutias (Dasyprocta sp, Rodentia)

Autor: Laurita Martins de Azevêdo, Maria Acelina Martins de Carvalho, Danilo José Ayres de Menezes, Gilberto Valente Machado, Antonio Augusto Rodrigues de Sousa, Fabiana Galtarossa Xavier
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2008
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, Vol 45, Iss 1 (2008)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1678-4456
1413-9596
DOI: 10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2008.26713
Popis: Com o objetivo de analisar a ramificação da artéria hepática e sua distribuição intraparenquimal em cutias, foram utilizados dez fígados de cutias adultas, fêmeas e machas, cedidas pelo Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí (Convênio FUFPI/IBAMA número 02/99). Oito fígados foram dissecados pela face visceral após injeção com látex do tipo Neoprene 650 (DuPont do Brasil Industrias Químicas) corado em vermelho, através da artéria hepática, e fixados em solução aquosa de formol a 10%, durante pelo menos 48 horas. Dois órgãos foram utilizados para a confecção dos moldes vasculares, através de injeção de solução de acetato de vinil corado em vermelho e corrosão em solução aquosa de ácido clorídrico a 30% até total destruição do parênquima. O estudo das peças mostrou que a artéria hepática na cutia divide-se em dois ramos principais, direito e esquerdo (100%). De forma geral, o ramo direito predominantemente (80%) origina vasos responsáveis pela vascularização dos lobos medial direito, lateral direito e caudado. O ramo esquerdo apresenta-se com maior freqüência (80%) constituindo um tronco comum aos vasos que se destinam aos lobos lateral esquerdo, medial esquerdo, quadrado, em 50%, também ao lobo caudado e em 20% ao lobo lateral direito. Sendo assim, conclui-se que a distribuição vascular da artéria hepática está relacionada à lobação do órgão, onde os ramos direito e esquerdo se distribuem no parênquima dos lobos do fígado, podendo-se inferir a presença de territórios com vascularização própria nos lobos hepáticos, caracterizando, portanto, a segmentação anátomo-cirúrgica arterial.
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