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A difusa?o das novas te?cnicas de gesta?o de trabalho, inspiradas pelos preceitos da organizac?a?o cienti?fica do trabalho e possibilitadas pela mecanizac?a?o da produc?a?o, foram uma marca do crescimento industrial na Argentina durante a de?cada de 1920, atingindo os mais diversos ramos de produc?a?o, tipos de fa?brica e categoria de trabalhadores. Nesse contexto, expresso?es como taylorismo, sistema taylor, fordismo, organizacio?n cienti?fica del trabajo, mecanizacio?n, maquinismo, mas sobretudo, racionalizacio?n, passaram a fazer parte de um le?xico comum – o chamado “novo evangelho industrialista” – aos mais distintos grupos sociais e que tratou de dar conta das transformac?o?es, intencionais ou na?o, pretendidas ou de fato, que o crescimento industrial do entreguerras permitiu vislumbrar naquele pai?s. Neste trabalho buscamos reconstituir as discusso?es sobre o processo de reestruturac?a?o produtiva entre os militantes anarquistas nucleados no La Protesta, ale?m de demonstrar como essas reflexo?es foram fundamentais para a greve dos trabalhadores da fa?brica da General Motors de Buenos Aires em 1929. |
