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Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes intervalos entre pastejos sobre as características produtivas de trevo-persa e azevém, consorciados e manejados sob lotação rotacionada, nos anos de 2009 e 2010. Os tratamentos consistiram em quatro intervalos entre pastejos (tempo para o surgimento de 2,5; 3,5; 4,5 e 5,5 folhas em plantas de trevo-persa), em delineamento de blocos completos ao acaso, com seis repetições. As variáveis analisadas foram: índice de área foliar, área foliar, altura do pasto e de plantas, comprimento de perfilhos/ramificações, taxa de acúmulo de matéria seca e produção de matéria seca. O índice de área foliar do dossel e do trevo-persa foi maior no intervalo de 5,5 folhas nos anos de 2009 e 2010. No ano de 2009, maiores valores de área foliar foram obtidos nos intervalos de 3,5 e 4,5 folhas e não se observou efeito dos intervalos entre pastejos sobre essa variável em 2010. Maiores intervalos entre pastejos proporcionaram maior altura do pasto e de plantas e também maior comprimento de perfilhos e ramificações. A produção de matéria seca do trevo-persa foi maior em 2010, ao passo que, para azevém, maior produção foi encontrada em 2009. A produção de matéria seca total foi maior no intervalo de 5,5 folhas. A taxa de acúmulo de matéria seca foi maior no intervalo de 5,5 folhas em 2009 e no intervalo de 2,5 folhas em 2010. As características produtivas da consorciação trevo-persa e azevém anual são modificadas pelos intervalos entre pastejos. Recomendam-se intervalos de até 3,5 folhas surgidas, em consorciação de trevo-persa e azevém anual, os quais proporcionam menor alongamento de caules associado à menor presença de material morto, o que, provavelmente, melhora a qualidade da forragem colhida. |