Disfonia e disfunção temporomandibular: há relação?

Autor: Aline Tenório Lins Carnaúba, Cristiane Cunha Soderini Ferracciu, Érika Henriques de Araújo Alves da Silva, Adriana Ricarte, Ana Carolina Rocha Gomes Ferreira
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2010
Předmět:
Zdroj: Revista CEFAC, Vol 12, Iss 4, Pp 589-597 (2010)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1982-0216
1516-1846
DOI: 10.1590/s1516-18462010005000077
Popis: OBJETIVO: verificar se existe relação entre disfonia e disfunção temporomandibular (DTM). MÉTODOS: este estudo foi realizado com 21 indivíduos, do gênero feminino, com faixa etária variando entre 18 - 27 anos, que não referiram sintomas de DTM, antes de serem apresentados ao questionário de triagem e, após o mesmo terem apresentado pelo menos um sintoma. Foram excluídos os indivíduos que não concordaram com o termo da pesquisa, não concluíram o protocolo de coleta de dados e os que apresentaram história de traumas e/ou cirurgia de face. A seleção dos sujeitos ocorreu de forma não probabilística por conveniência, utilizando-se pacientes que foram submetidos à triagem da Clínica Prof. Jurandir Bóia Rocha da Faculdade de Fonoaudiologia de Alagoas apresentando como queixa alterações vocais, levando em consideração os critérios de inclusão. Foram realizadas as seguintes avaliações: Fonoaudiológica (perceptivo-auditiva da Voz e específica para DTM) e Odontológica. Após os dados obtidos serem caracterizados com a utilização de técnicas de estatística descritiva, foi aplicado o Teste de correlação bivariada. Os cálculos foram obtidos através do software SPSS, na versão 16.0. RESULTADOS: dos indivíduos com DTM: 46,15% (N=6) apresentaram qualidade de voz soprosa; 30,76% (N=4) articulação travada; 23,07% (N=3) loudness reduzida e 23,07% (N=3) com ressonância alterada. CONCLUSÃO: não houve correlação entre alterações vocais e disfunção temporomandibular, provavelmente devido ao número reduzido de sujeitos avaliados.
Databáze: Directory of Open Access Journals