Hipertensão arterial em mulheres idosas do programa 'Universidade Aberta à Terceira Idade' da FCT/UNESP
Autor: | Aline Priscila Pansani, Isabela Pessa Anequini, Luiz Carlos Marques Vanderlei |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Ciência em Extensão, Vol 2, Iss 2, Pp 22-36 (2010) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1679-4605 18349471 |
Popis: | A hipertensão arterial (HA) é considerada um fator de risco primário com alta prevalência na população em geral e que apresenta grande importância no contexto da saúde pública. Portanto este trabalho teve por objetivo verificar a prevalência de hipertensão arterial em mulheres freqüentadoras das palestras oferecidas pelo programa “Universidade Aberta à Terceira Idade”, desenvolvido pela FCT/UNESP e avaliar nas mulheres com HA os seguintes aspectos: controle da pressão arterial, tempo de diagnóstico médico, tratamento realizado, sinais e sintomas e presença de história familiar e estresse. Foram analisadas 52 mulheres que freqüentam o referido programa, com idade média de 66,19 +/- 0,92 anos, as quais tiveram sua PA verificada duas vezes, com intervalo de 5 minutos entre as medidas, pelo método indireto. Para análise da PA foi utilizado o menor valor das medidas e a sua classificação obedeceu aos critérios da IV Diretrizes Brasileiras de HA. Associado às medidas foi aplicado um questionário que abordou se as mulheres possuíam HA diagnosticada, durante quanto tempo e qual a medicação utilizada, quais os sintomas apresentados quando há elevação da PA, a utilização de tratamento não medicamentoso e a presença de hereditariedade e estresse. Estatística descritiva foi utilizada para análise dos dados. Das mulheres analisadas 59,62% foram classificadas como hipertensas, das quais 12,90% não possuíam diagnóstico médico. Das hipertensas cientes, 37,04% não apresentavam PA controlada e 48,15% tiveram o diagnóstico médico feito no intervalo de 1 a 5 anos; 66,67% apresentavam algum sintoma quando ocorria o aumento da PA, sendo a cefaléia o mais comum (41,93%); 68,75% fazem tratamento não medicamentoso para HA, sendo a atividade física o mais utilizado (50%), e 88,88% realizam tratamento medicamentoso. A hereditariedade esteve presente em 67,74% das mulheres e 12,90% relataram estresse intenso. Os resultados demonstram que a população estudada apresenta grande prevalência de HA, o que reforça a importância de trabalhos como este, objetivando a elaboração de programas de prevenção. |
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