Marcadores sociais da diferença, interseccionalidade e a necessária articulação com formação de professories que ensinam matemática
Autor: | Hygor Batista Guse, Agnaldo da Conceição Esquincalha, Glauber Carvalho da Silva |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2023 |
Předmět: | |
Zdroj: | Boletim GEPEM, Iss 83 (2023) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0104-9739 2176-2988 |
DOI: | 10.4322/gepem.2023.021 |
Popis: | Neste artigo, a partir do reconhecimento de que devemos compreender os processos de desigualdade como únicos, e considerando os diferentes marcadores sociais que constituem cada pessoa, trabalhamos a perspectiva de fomentar que as pessoas se encontrem com suas próprias diferenças, principalmente no que diz respeito a uma formação de professories que ensinam Matemática estruturada sob essa perspectiva. Para isso, utilizamos a interseccionalidade como categoria analítica, uma vez que entendemos que tal conceito é de extrema importância para o auto(re)conhecimento e a autoaceitação. Inicialmente, propomos marcadores sociais associados a gêneros e sexualidades como lentes para análise, considerando a emergência dessa temática para o campo da Educação Matemática. Em sequência, ampliamos esse olhar trazendo uma perspectiva interseccional e denunciando a ausência desse debate nas pesquisas do campo, assim como em formações de professories que ensinam Matemática. Finalizamos com algumas inquietações e movimentações necessárias para que seja possível pensarmos em uma (Educação) Matemática e espaços de formação que considerem as (r)existências de cada pessoa em sua totalidade e reconheçam os diferentes marcadores sociais da diferença que, por muitas vezes, estão associados à exclusão, intolerância ou invisibilização das pessoas em espaços nos quais a Matemática se faz presente. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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