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A partir dos anos 80 principalmente, muitos descendentes pomeranos iniciaram algumas ações no sentido de conhecer melhor sua língua, cultura, música, danças e outras expressões artísticas, de modo a preservar as origens de seus antepassados. A partir dos anos 2000, a internet e, sobretudo, as redes sociais, seriam um instrumento não só para unir determinados atores sociais em torno da defesa da cultura e Língua Pomerana, mas também para difundir conhecimentos sobre a imigração (ou diáspora) pomerana no Brasil. A cidade Santa Maria de Jetibá seria praticamente um epicentro destas ações, com projetos, eventos, materiais e pesquisas, em geral. Em meio a um processo gradual de extinção da Língua Pomerana no mundo, vários descendentes pomeranos estão criando matérias didáticos e outras publicações a fim de preservar o idioma, bem como de unir os descendentes pomeranos no país. O presente artigo, com base numa pesquisa bibliográfica e etnográfica, pretende apontar alguns aspectos desta tentativa de unir aos descendentes pomeranos por meio do engajamento nas redes sociais e de tornar a Língua Pomerana mais utilizada na escrita, seja nas redes sociais e fora delas, tais como o Programa de Educação Escolar Pomerana (PROEPO) e a atuação da pedagoga Lilia Jonat Stein. |