Medidas temporoespaciais indicativas de quedas em mulheres saudáveis entre 50 e 70 anos avaliadas pela análise tridimensional da marcha

Autor: Flávia Martins Gervásio, Guilherme Augusto Santos, Darlan Martins Ribeiro, Ruth Losada de Menezes
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Fisioterapia e Pesquisa, Vol 23, Iss 4, Pp 358-364 (2016)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2316-9117
1809-2950
DOI: 10.1590/1809-2950/15661923042016
Popis: RESUMO Objetivou-se comparar e correlacionar medidas temporoespaciais da marcha indicativas de quedas. Participaram do estudo 35 mulheres saudáveis, sem histórico de quedas no ano da avaliação. A análise computadorizada tridimensional da marcha forneceu cinco medidas temporoespaciais de cada participante, dos membros inferiores direito (D) e esquerdo (E). A análise inferencial abordou dois grupos de mulheres: jovens (20 40 anos) e adultas-idosas (50-70 anos). Houve diferença estatística significativa entre os grupos para comprimento da passada D (p=0,003) e E (p=0,002); passo D (p=0,008) e E (p=0,001); tempo de apoio E (p=0,008); tempo de passo D (p=0,049); tempo de apoio duplo E (p=0,003); largura da base E (p=0,005); resposta à carga E (p=0,001); pré-balanço D (p=0,001) e E (p=0,001) e para algumas medidas em percentil do ciclo de marcha: apoio E (p=0,001); balanço E (p=0,001); apoio simples E (p=0,025); resposta à carga E (p=0,00); pré-balanço E (p=0,001) e pré-balanço D (p=0,014). A regressão linear indicou que a variação da idade modificou em média 18% as medidas de comprimento do passo e da passada e em 20% a velocidade da marcha. Com o avanço da idade, as medidas funcionais diminuíram; e, consequentemente, as medidas de estabilidade, como duração dos períodos de apoio, apoio duplo e pré-balanço, aumentaram. Essas modificações indicam risco de queda na faixa etária de 50 a 70 anos. Algumas medidas de marcha podem apresentar alteração em uma faixa etária ainda considerada de baixo risco.
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