A interpretação heideggeriana sobre o eterno retorno de Nietzsche e a questão do tempo
Autor: | Newton Pereira Amusquivar Júnior |
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Jazyk: | German<br />English<br />Spanish; Castilian<br />Italian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Voluntas, Vol 12, Iss 1 (2022) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 21793786 2179-3786 |
DOI: | 10.5902/2179378664488 |
Popis: | O objetivo do artigo é analisar a interpretação de Heidegger sobre o eterno retorno de Nietzsche, colocando como questão central a problemática do tempo. Para Heidegger, o filósofo de Zaratustra continua sendo metafísico, mas nele se constitui também o acabamento da metafísica. O eterno retorno tem importância fundamental nesse fim da metafísica, pois pensando o instante como algo eterno, se suprime a metafísica por dentro. Nas preleções de Nietzsche I, a interpretação sobre o eterno retorno se interliga com esse fim da metafísica e inversão do platonismo. Com isso, se revela uma concepção de tempo contrária à metafísica. Por outro lado, na década de 1950, em Quem é Zaratustra de Nietzsche? e a preleção O que significa pensar?, Heidegger aprofunda mais a interpretação do eterno retorno e de tempo, vendo na filosofia nietzschiana não só o acabamento da metafísica, mas também a possibilidade da passagem ao o poético. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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