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Introdução: A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, atingindo pessoas de todas as faixas etárias e classes econômicas. Nesse cenário, o uso de fitoterápicos como estratégia para a perda de peso vem crescendo, principalmente pelo fácil acesso. Objetivo: avaliar o perfil dos indivíduos que já usaram fitoterápicos para emagrecimento, como ocorreu a prescrição, quais as variedades mais utilizadas, reações adversas, associação com outras estratégias e resultados alcançados. Materiais e métodos: estudo transversal com 102 voluntários, realizado por meio de questionário adaptado, disponibilizado online nas redes sociais. Discussão e resultados: predominância de 87,3% de mulheres, média de idade de 39 (±10,5) anos. No aspecto nutricional, 71,6% apresentaram excesso de peso e 95,1% estão insatisfeitos com o corpo. 77% fizeram uso de fitoterápicos por iniciativa própria, sendo o chá verde, o hibisco e a cavalinha os mais utilizados; 25,5% apresentaram reação adversa e 68,6% emagreceram durante o uso. A escolaridade (p=0,006), a prática de atividade física (p=0,035) e a adoção de dieta alimentar (p=0,0003) foram variáveis que mostraram significância quando associadas estatisticamente com a variável emagrecimento. Conclusão: a maioria dos participantes se encontra com excesso de peso, mesmo após o uso de fitoterápicos. A associação entre a atividade física e a dieta alimentar com a variável emagrecimento foi um achado que reforça a importância da mudança de hábitos para uma perda de peso sustentável, tendo fitoterápicos como coadjuvantes e sempre prescritos por profissional da saúde. |