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O presente artigo discute, a partir das narrativas oraisde trabalhadores rurais do município de Jaguaruana –CE a políticas públicas de convivência com as enchentes executadas pelos governos municipal e estadual nos anos de 1960, 1974 e 1985, anos de muitas chuvas e de cheia do Rio Jaguaribe na região cearensedo Vale que carrega o mesmo nome do aquífero. Dentre outras questões como o trabalho com as memórias, a interpretação da oralidade e o tratamento das narrativas orais como fonte histórica e também como metodologia de pesquisa, o texto também aborda as estratégias de sobrevivência dos entrevistados em tempos de enchente e as ações de políticos no período, em busca de retorno eleitoral, configurando o que passamos a chamar de indústria da cheia. |