Aparência e aparição no cerne do espetáculo

Autor: Fabiano José Araújo dos Santos
Jazyk: German<br />English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Kalagatos, Vol 13, Iss 26 (2021)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1808-107X
1984-9206
DOI: 10.23845/kalagatos.v13i26.6198
Popis: Neste artigo pretendo uma básica exposição dos conceitos hegelianos de aparência (Schein) e aparição ou fenômeno (Erscheinung), que Marx, em sua crítica da sociedade burguesa, ao ressignificá-los sob sua perspectiva materialista dialética, tomando-os do método hegeliano, faz uso para explicar o processo de troca capitalista, este onde, segundo ele, se observa uma inversão entre “homens” e “coisas” e que é expressão geral dessa força histórico e socialmente constituída a partir da ação prática “inconsciente” dos indivíduos – o capital –, que, por seu modo de constituição, se lhes apresenta como positividade de características tirânicas em suas variadas manifestações. Interessa-nos aqui compreender tais categorias em sua mencionada apropriação por Marx, pois é a elas que Guy Debord faz referência direta em sua critica da sociedade capitalista de um século posterior ao lançamento de O capital (o que ele chamou de A sociedade do espetáculo em uma obra homônima), quando faz referência ao capitalismo superdesenvolvido, o espetáculo, como momento histórico em que o capital alcançou tal grau de acumulação que se tornou imagem.
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