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Este artigo trata do entendimento de Agostinho a respeito da filosofia, sua finalidade e sentido, após sua conversão ao cristianismo em 386. O texto contextualiza sua adesão à filosofia, a partir da leitura do Hortensius, de Cícero, e de como ele reinterpretará a filosofia à luz do cristianismo. Para tanto, serão utilizadas como referências as obras Contra Academicos e De Beata Vita, diálogos escritos em Cassicíaco antes do seu batismo, em abril de 387. O artigo tenciona mostrar como Agostinho parte de um arcabouço intelectual do pensamento antigo para ir além dele através de sua adesão ao cristianismo; assim, ele faz com que a filosofia seja pensada como filosofia cristã. A pesquisa tem metodologia qualitativa a partir de uma análise bibliográfica de textos agostinianos, bem como do uso de bibliografia secundária. |