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Objetivo: Este estudo visa analisar os fatores de inaptidão clínica à doação de sangue entre os alunos e colaboradores da Universidade Tiradentes (UNIT) em parceria com o Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe (IHHS), destacando a utilização de tecnologia de ponta na triagem clínica e hematológica. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo realizado durante o projeto SANGUE BOM, uma parceria institucional entre a UNIT e o IHHS. A triagem dos candidatos à doação foi realizada utilizando a tecnologia CNOGA, que avalia os índices hematimétricos através de feixes de luz, eliminando a necessidade de punção digital. O manuseio do equipamento se deu por colaboradores treinados, a fim de evitar fatores interferentes. Durante a triagem do projeto, foram coletados dados demográficos e hematológicos dos candidatos, incluindo gênero, idade, hematócrito e hemoglobina. Os valores mínimos e máximos para liberação da doação são: hemoglobina – homens: 13 mg/dL a 18 mg/dL; mulheres: 12,5 mg/dL a 16 mg/dL; hematócrito – homens: ≥ 39% e < 54%; mulheres: ≥ 38% e < 54%. Os dados foram analisados utilizando o software estatístico SPSS. Resultados: Durante a triagem realizada em março de 2024, foram identificados 244 candidatos à doação, com faixa etária de 18 a 53 anos. Destes, 57 eram do gênero masculino e 187 do gênero feminino. A triagem hematológica resultou na inaptidão de 21 candidatos (8,6% do total) devido a valores de hemoglobina e hematócrito fora dos limites permitidos. Entre os inaptos, 16 eram do gênero feminino, e 5 do gênero masculino. Discussão: Os resultados demonstram que a tecnologia CNOGA é eficaz na triagem de doadores de sangue, proporcionando uma avaliação precisa e segura dos índices hematimétricos. Quanto a estes índices, os candidatos inaptos apresentaram níveis de hemoglobina e hematócrito abaixo dos limites estabelecidos, indicando a importância de manter critérios rigorosos para garantir a segurança tanto dos doadores quanto dos receptores. Conclusão: A utilização da tecnologia CNOGA no IHHS mostrou-se eficiente na triagem clínica e hematológica dos candidatos à doação de sangue, reforçando a importância de técnicas não invasivas com resultados que permitem maior praticidade, satisfação e segurança para o doador. A continuidade e ampliação do uso desta tecnologia têm o potencial de melhorar ainda mais a eficiência do processo de triagem, contribuindo significativamente para a saúde pública do estado de Sergipe (SE). |