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O artigo objetiva refletir e fundamentar a problemática do fenômeno bullying, visto como uma violência que afeta o desenvolvimento social e cognitivo da criança, sendo analisado como um problema legal, escolar, familiar e social que acomete o desenvolvimento da vítima como um todo, gerando consequências graves e, muitas vezes, irreversíveis, bem como as formas de prevenção e contenção. Para tanto, utilizou-se o método materialista histórico-dialético, com abordagem interpretativa, baseada, principalmente, em obras de diversos autores da área da Educação, do Direito e da Psicologia. Sendo assim, o tema escolhido é justificável, pois alerta para a ampliação da violência nas escolas brasileiras, ao longo dos últimos anos, prioritariamente, nas escolas públicas, manifestada por tendência à naturalização dos atos violentos, que, por vezes, acaba sendo considerado evento corriqueiro, o que indica a banalização da violência. Nesse sentido, o texto busca aprofundar o conhecimento sobre a violência nas escolas no sentido de compreender a origem do fenômeno, considerando fatores externos e internos e a eficácia das formas de combate e prevenção. Com efeito, considera-se, portanto, a violência como reflexo das vulnerabilidades sociais atreladas à exclusão social e às formas de combate ao bullying dentro da gestão escolar. |
