Anestesia local por tumescência com lidocaína em cadelas submetidas a mastectomia
Autor: | C.J.X. Abimussi, J.Z. Ferreira, B.P. Floriano, F. Paes, S.H.V. Perri, V.N.L.S. Oliva |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2013 |
Předmět: | |
Zdroj: | Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Vol 65, Iss 5, Pp 1297-1305 (2013) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1678-4162 0102-0935 |
DOI: | 10.1590/S0102-09352013000500006 |
Popis: | O presente estudo investigou os benefícios da anestesia por tumescência com lidocaína em cadelas submetidas à mastectomia, visando ao conforto do paciente e à sua recuperação pós-operatória. Foram utilizados sete animais, de peso e raças variadas, que apresentavam neoplasia em região de cadeia mamária e que foram submetidos à cirurgia de mastectomia. Todos os animais receberam o mesmo protocolo anestésico, sendo utilizado como MPA a associação entre acepromazina e morfina, nas doses de 0,04mg/kg e 0,4mg/kg (IM), respectivamente. Após 15 minutos, foi alocado um cateter em veia cefálica e realizou-se a indução com propofol 4mg/kg e midazolam 0,2mg/kg, seguida de manutenção anestésica com isofluorano. Posteriormente à instrumentação, procedeu-se à técnica de anestesia por tumescência com solução gelada composta por ringer lactato, lidocaína 2% sem vasoconstritor e adrenalina, em um volume total de 15mL/kg. Em média, o tempo de duração do procedimento foi de 74±18 minutos. O pico plasmático de lidocaína deu-se entre 30 e 60 minutos após a infiltração da solução. O resgate analgésico foi realizado após sete horas, aproximadamente, da infiltração. Pode-se concluir que a anestesia por tumescência com lidocaína deve ser considerada como constituinte do protocolo anestésico e analgésico de cadelas a serem submetidas à cirurgia de mastectomia, proporcionando estabilidade de parâmetros, segurança e recuperação pós-operatória de boa qualidade. |
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