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RESUMO Objetivo Investigar a autopercepção do ponto de constrição da língua na produção de [s] e [z] por jovens monolíngues com posicionamento de língua normal e alterado. Método Três fonoaudiólogas analisaram gravações de fala em vídeo de 49 mulheres, com idades entre 18 e 28 anos (média=20 anos e 7 meses), classificando-as em: Grupo 1, (G1, n=25), com ausência de alterações no posicionamento de língua na produção de [s] e [z] e Grupo 2 (G2, n=24), com alterações no posicionamento de língua nestes fones. A autopercepção do ponto de constrição da língua foi investigada questionando cada jovem sobre o local em que sua ponta da língua encostava (apical, laminal ou “outros ajustes”) ao produzir [s] e [z] na leitura de palavras e pseudopalavras. O teste de Friedman, com comparações par a par posteriores, foi utilizado para análise intragrupo. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para as comparações entre grupos. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados Em G1 houve relatos de ponto de constrição apical e laminal enquanto em G2 houve estes relatos, e também de outros ajustes de língua. A presença de outros ajustes da língua diferenciou G1 e G2 (p=0,002). Em G1, houve diferença significativa entre [s] e [z], sendo que o ponto laminal ocorreu com mais frequência em [s] do que em [z]. Conclusão Jovens com posicionamento de língua normal e alterado relataram pontos de constrição da língua apical e laminal em fricativas alveolares. Porém, outros ajustes de língua foram percebidos diante de posicionamento de língua alterado. |