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Este artigo parte da questão central do campo curricular - “O que deve ser ensinado?” - para problematizar como, no presente, os desafios às respostas a essa pergunta têm se complexificado devido, principalmente, às disputas que um modelo de família tem travado em torno da produção do conhecimento nos currículos. Mobilizo uma narrativa docente centrada na temática de uma mudança de plano curricular por medo da reação familiar ao modo como ela iria abordar o tema das múltiplas formas de constituição familiar. Discuto como alguns lares têm se constituído como moradas seguras e reivindicado que os currículos sejam suas extensões, impedindo, assim, que as escolas públicas efetivem suas ações como seu adjetivo as caracteriza. Assim, as problematizações direcionam-se em defesa da criação de fendas como desestabilização, abertura de possibilidades e resistência às mesmidades. |
