Atitudes dos profissionais de saúde portugueses face ao álcool e às pessoas com consumo problemático
Autor: | Paulo Seabra, Inês Nunes, Vanessa Silva, Olga Valentim, Lara Pinho, Lídia Moutinho, Alice Curado, Divane de Vargas |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2024 |
Předmět: | |
Zdroj: | RevSALUS, Vol 5, Iss Supii (2024) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2184-4860 2184-836X |
DOI: | 10.51126/revsalus.v5iSupii.712 |
Popis: | Introdução: A problemática do álcool e o seu impacto nas sociedades tem merecido cada vez mais atenção pelos decisores políticos e organizações de saúde. Os profissionais de saúde, como a população em geral, constroem significados e desenvolvem comportamentos e atitudes em relação ao álcool e às pessoas com consumos problemáticos, que influenciam a sua prática profissional e impactam a relação com as pessoas (Crothers et al., 2011). Contudo, as atitudes e comportamentos dos profissionais de saúde em Portugal não estão ainda descritas. Objetivos: Caracterizar as atitudes dos profissionais de saúde portugueses face ao álcool, ao seu consumo, e na relação com pessoas com consumo problemático. Material e Métodos: Estudo descritivo, correlacional, transversal e quantitativo, realizado em 2021. Parecer positivo pela Comissão de Ética da ARSLVT (1903/CES/2021). Utilizada a Escala de atitudes face ao álcool, aos problemas ligados ao álcool e às pessoas com perturbação por consumo de álcool – EAFAA-PT (Seabra et. al., 2022ª; Seabra et. al., 2022b), com 471 profissionais (médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais) que responderam a um questionário. Resultados: Participantes com idade média de 44.7 anos (DP=11.5), 80.5% mulheres. Maioritariamente enfermeiros (53.1%) e médicos (30.6%), com média de 20.5 anos (DP=11.2) de prática profissional. Da amostra, 71.2% têm experiência profissional com pessoas com consumo problemático de álcool, 24.5% nunca tiveram acesso a formação académica sobre a temática e 57.9% nunca tiveram formação em serviço. 45.2% têm familiares com consumo problemático. 30.1% demonstram atitudes negativas, sendo os enfermeiros aqueles com atitudes menos positivas e os psicólogos aqueles com atitudes mais positivas. Não se identificam diferenças face ao sexo ou tempo de prática profissional. Quanto maior a idade, mais negativas são as atitudes (r=-0.105; p |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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