Desenvolvimento de caminhar espinal em cães paraplégicos com fraturas e luxações vertebrais toracolombares
Autor: | Bruno Martins Araújo, Thaíza Helena Tavares Fernandes, Durval Baraúna Junior, Marília de Albuquerque Bonelli, Marcela Maria de Almeida Amorim, Eduardo Alberto Tudury |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
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Zdroj: | Pesquisa Veterinária Brasileira, Vol 37, Iss 8, Pp 853-858 |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1678-5150 0100-736x |
DOI: | 10.1590/s0100-736x2017000800012 |
Popis: | RESUMO: Fraturas e luxações vertebrais (FLV) toracolombares estão dentre as afecções neurológicas mais frequentes na neurologia veterinária. São um dos distúrbios mais graves e desafiadores, devido ao elevado risco de paralisia permanente, levando muitos animais a serem submetidos à eutanásia, devido ao prognóstico desfavorável nos animais que perderam a nocicepção. Objetivou-se descrever as bases neurofisiológicas responsáveis pelo desenvolvimento do caminhar espinal e analisar, em 37 cães acometidos por FLV toracolombares, os dados referentes à taxa de recuperação dos animais com e sem nocicepção. Naqueles sem nocicepção, analisou-se ainda a frequência dos animais que desenvolveram caminhar espinal e o período médio para seu aparecimento. Em relação ao grau da lesão a as taxas de recuperação, 14/37 animais (37,8%) possuíam nocicepção, no qual a taxa de recuperação da deambulação voluntaria e das funções viscerais foi de 100%. Enquanto que 23/37 animais (62,1%) perderam a nocicepção, no qual nenhum recuperou a deambulação voluntária, ocorrendo morte por causas diversas em sete destes. Dos 16 animais sem nocicepção sobreviventes e que foram submetidos ao tratamento conservativo ou cirúrgico, cinco (31,25%) readquiriram a capacidade de caminhar (tempo médio de 115 dias) sem recuperar a nocicepção, sendo esta deambulação involuntária atribuída ao caminhar espinal. De acordo com os resultados desta pesquisa, o parâmetro isolado da perda da nocicepção não deve desencorajar a realização da terapia, pois em cães paraplégicos com FLV toracolombares, há possibilidade de ocorrer desenvolvimento de deambulação involuntária. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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