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Este artigo trabalha na perspectiva histórica e na revisão bibliográfia de autores que analisam os recursos da linguagem, como a metáfora, para perceber a construção discursiva do HIV/aids na medicina, na mídia, no campo literário, na militância LGBTI e nos relatos em canais no YouTube de pessoas vivendo com HIV. O objetivo é utilizar as análises da terminologia e da história de luta pela signifiação de termos associados à doença e ao vírus em cada período. Dessa forma, verifiamos que as representações iniciais sobre a condição clínica relacionada à culpa e ao julgamento moral de grupos, já vulneráveis antes da epidemia, não foram totalmente superadas no discurso. Observamos ainda os esforços, ao longo desses 40 anos, no campo da ciência para reduzir o estigma e a discriminação a partir da palavra. |
