Identificação dos alelos HLA de classe I e classe II em pacientes co-infectados com hanseníase e AIDS

Autor: Sônia Maria Usó Ruiz Silva, Claudia Peres Monteiro Carvalho, Elaine Valim Camarinha Marcos, Fabiana Covolo de Souza, Somei Ura, Ricardo Augusto Monteiro de Barros Almeida
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2006
Předmět:
Zdroj: Hansenologia Internationalis, Vol 31, Iss 2 (2006)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1982-5161
DOI: 10.47878/hi.2006.v31.36347
Popis: O complexo HLA tem sido amplamente estudado, na tentativa de elucidar os mecanismos que levam ao direcionamento da forma clínica na hanseníase. Foram observadas associações positivas dos alelos HLA-DR2 e HLA-DR3, com a forma tuberculóide (HT) e do alelo HLADQ1, com a forma virchoviana (HV). Em relação ao HIV os alelos de classe I, HLA-B35 e HLA-Cw4 parecem estar mais fortemente associados com a deterioração imunológica e com a aceleração da progressão para a aids e os alelos HLA-A1, HLA-B8, HLA-B27, HLA-Cw7 e os de classe II, HLADR3 e HLA-DQ2 com a progressão lenta da doença. Por não haver nenhum dado na literatura descrevendo a participação dos alelos HLA em indivíduos co-infectados com hanseníase e HIV, o presente estudo teve como objetivo avaliar a freqüência dos alelos HLA de Classe I e II (locus A, B, C, DR e DQ) em pacientes co-infectados, atendidos no Instituto Lauro de Souza Lima de Bauru. Foi possível observar que a presença de alelos descritos na literatura como associados com rápida progressão da aids parece não infl uenciar no espectro clínico da hanseníase. Embora a infecção pelo HIV cause profundos danos no sistema imune, não houve direcionamento para a forma virchoviana multibacilar como se poderia esperar. Estudos abrangendo maior casuística devem ser conduzidos para que os resultados sejam mais informativos uma vez que a co-infecção HIV/M.leprae é um evento importante em área endêmica para ambas as doenças.
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