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O ensaio aborda um relato de experiência de sala de aula invertida (SAI), com foco no ensino de Biologia, realizado com estudantes do ensino médio de uma escola pública de referência. Procura-se investigar os limites e possibilidades dessa estratégia educacional com base no campo comum das percepções dos estudantes, identificadas a partir de sua avaliação dessa experiência. Neste relato, foram destacados aspectos positivos da SAI em relação ao ensino transmissivo, além do aumento do protagonismo do aluno, assim como potencialidades que incidem sobre o sujeito em formação devido à valorização do tempo dedicado à interação com os pares e a feedbacks por parte do professor. No que diz respeito aos referenciais metodológicos, apoiamo-nos nos trabalhos de Bergmann e Sams (2017) para nortear a discussão. Os dados da avaliação feita pelos estudantes foram interpretados a partir da análise de conteúdo temática. Sugere-se que o uso de metodologias ativas, como a sala de aula invertida, privilegia o retorno responsivo e a avaliação formativa na sala de aula, aumenta o envolvimento dos estudantes com os objetos de aprendizagem no ensino de Biologia e contribui com o desenvolvimento de sua autonomia e autogestão de suas aprendizagens. |
