Movimentos migratórios intermunicipais no estado do Tocantins (Brasil) entre 1991 e 2010
Autor: | Ana Márcia Moreira Alvim, João Benvindo Amaral, Guilherme Luiz Lopes Ferreira |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | GeoTextos, Vol 13, Iss 1 (2017) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1984-5537 1809-189X |
DOI: | 10.9771/1984-5537geo.v13i1.20527 |
Popis: | O estado do Tocantins atualmente é composto por 139 municípios que diferem quanto ao porte demográfico que varia em função do crescimento natural e da migração, processo que leva à redistribuição da população sobre o território. Por isso, tem-se por objetivo analisar os movimentos migratórios intermunicipais ocorridos no Tocantins entre 1991 e 2010. Os dados referentes à migração foram obtidos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e extraídos utilizando-se o software estatístico SPSS. Com isso as matrizes de migração intermunicipal intraestadual foram geradas e os movimentos migratórios puderam ser analisados. O Tocantins, por se tratar de uma unidade da federação relativamente nova, tem sofrido mudanças que merecem ser consideradas pelas autoridades públicas. Constatou-se que embora o município de Palmas disponha de forte poder de atração, na mesorregião Oriental da qual faz parte, muitos municípios perdem população. Ao contrário, na mesorregião Ocidental, muitos ganham. Os movimentos mais intensos de longa distância ocorreram principalmente rumo à capital. Já os municípios mais antigos, Araguaína e Gurupi, atraíram maiores volumes de migrantes do entorno. Na mesorregião Oriental muitos municípios apresentam saldos migratórios negativos, sendo exportadores; enquanto na mesorregião Ocidental a maioria apresenta saldo migratóriopositivo, sendo atrativos à população tocantinense. Os movimentos ocorridos têm levado à maior concentração populacional no novo centro urbano – Palmas –, mas também naqueles que já dispunham de uma estrutura urbana diferenciada – como Araguaína e Gurupi –, o que merece maior atenção das autoridades públicas para que a concentração não se torne ainda maior. Ainda que Palmas tenha sido criada numa posição estratégica, a mesorregião a qual integra permanece contando com municípios cujas sedes não dispõem de estrutura urbana e dinamismo econômico capazes de mudar a realidade da região, e de seus respectivos municípios, cabendo ao governo pensar em estratégias para minimizar a concentração citada. |
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