A fixação da Igreja no território cearense durante o século XVIII: algumas notas
Autor: | Clovis Ramiro Jucá Neto, Margarida Júlia Farias de Salle Andrade, Alana Figueirêdo Pontes |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2014 |
Předmět: | |
Zdroj: | Paranoá: Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, Iss 13, Pp 27-36 (2014) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1677-7395 1679-0944 |
DOI: | 10.18830/issn.1679-0944.n13.2014.12044 |
Popis: | O Ceará foi tardiamente colonizado. Durante oséculo XVIII, os boiadeiros e suas boiadas cruzaram o território cearense. A fixação dos boiadeiros– os sesmeiros do sertão –, aliada à da Igreja, domesticando a população indígena que resistia à expansão do criatório, e à participação do Estado português, com a fundação das vilas cearenses, significou a possibilidade de capitalização em torno da atividade comercial da pecuária. A fazenda de gado espalhada no sertão foi sede da ocupação. Ao lado de uma ou de outra fazenda, terras foram doadas aos santos pelos próprios conquistadores para a realização dos atos religiosos, onde foram erguidas algumas das primeiras capelas do território, outras foram edificadas nos primeiros aldeamentos. No correrdo século, enquanto construíam edifícios religiosos em local previamente determinado pelo Bispo de Pernambuco, o Estado Português cuidava de demarcar as áreas de freguesias. Possivelmente em decorrência da baixa rentabilidade da pecuária, uma única freguesia colada fora fundada no Ceará durante o século XVIII, confirmando que o território despertou pouco interesse para Coroa. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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