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No escopo da luta antirracista, faz-se impreterível considerarmos a importância do fazer docente frente às atitudes racistas que permeiam o âmbito educacional, e que serve de semente para se contrapor a atos discriminatórios e racistas. Assim, considerando a urgência de contribuirmos para reformular nossa sociedade estruturalmente racista, este artigo objetiva discutir sobre a importância da mediação do professor como posicionamento responsivo ativo ao que determina a Lei 10.639/03, tendo como base a apresentação de uma proposta de introdução de sequência didática. Realizamos uma revisão de literatura sobre Letramento Racial e Letramento Racial Crítico e nos ancoramos na Teoria Dialógica do Discurso, por possibilitar uma compreensão articulada das relações sociais constitutivas nas interações discursivas. Trata-se de um texto de pesquisa bibliográfica concluída, cuja abordagem epistemológica fundamenta-se em: Schucman (2015) sobre Letramento Racial; Ladson-Billings (1998) e Ferreira (2014; 2015) acerca do Letramento Racial Crítico; Vigotski (2008) e Bakhtin (2011) quanto ao processo de mediação e ao dialogismo respectivamente e Dolz, et al. (2004) no que diz respeito às orientações sobre a elaboração da proposição de sequência didática. Com os resultados desta pesquisa, sugere-se a possibilidade de uma ação docente capaz de apontar caminhos para a desconstrução e a desaprendizagem do ser racista, tendo como fundamento a relevância da mediação docente e da atitude responsiva ativa do aluno e do próprio professor. |
